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Muitas pessoas têm perguntado (inclusive em minha família de sangue) ao longo destes anos, desde o início da existência de nosso instituto em 2010, qual a sua origem e motivação, porque ter investido tantos recursos materiais em uma causa que não propicia nenhum retorno financeiro. Para esclarecer, ao menos racionalmente, um pouco da origem e motivação desta casa, gostaria de compartilhar alguns nuances de minha Jornada, um pouco da busca, que acabou por me levar ao Padrinho, Professor e Xamã Gideon dos Lakotas e, em consequência, à minha forma de retribuir à Mente Universal por tantas bênçãos: o Céu da Fraterna União.

Desde muito cedo, me refiro aos meus 10/12 anos, meias verdades não me satisfaziam, as considerava meias mentiras, sempre tive uma personalidade “meio” extremada, sempre foi tudo ou nada. Para mim, no início de minha caminhada, nessa existência, qualquer conjunto doutrinário, religioso, espiritualista ou filosófico, que não explicasse, satisfatoriamente, todos os mistérios do Universo, não passava de mentiras mal-acabadas, elaboradas por preguiçosos, imposto pela força, terror ou outros meios e replicado por covardes.

Dentro dessa perspectiva, consegui acompanhar uma doutrina/filosofia com a qual eu tive contato aos 16 anos,  que atendia razoavelmente aos anseios de minha alma, naquele momento e fornecia uma explicação teórica aos mistérios do universo, enfatizava a necessidade das práticas de meditação, observação de si mesmo e ofereceu valorosas ferramentas racionais para auxiliar o processo de construção de um novo ser humano. Contudo, após algum tempo, comecei a sofrer os impactos do fenômeno que eu chamo de entressafra espiritual.

A considero como o momento em que você se dá conta – mesmo antes de despertar uma compreensão mais profunda sobre si mesmo, sobre o funcionamento da Mente de Deus e a Sua criação – que o conjunto de referências, alegrias e prazeres que o sistema do ter oferece, não é suficiente, não nos preenche, só produz dias cinzas, tormentosos e frios, limitando nossa capacidade de perceber o esplendor do Sol, sempre presente, mas do qual só conseguimos absorver as faíscas que ultrapassam as nuvens – muitas vezes densas- originadas pela formatação da forma de pensar, falar, sentir e agir, escolhida/assimilada por cada um.

Ainda assim, mesmo de forma rasa e insatisfatória, como os vislumbres espirituais que conseguimos captar são bem limitados, esses míseros deleites materiais ocupam um lugar, desempenham um papel em nossa vida, inclusive como válvula de escape para as pressões cotidianas a que todos estamos submetidos.

A busca pelo Ser conduz ao silêncio da mente, ao conhecimento profundo de si mesmo, que propicia a integração, a conexão, num primeiro momento com o próprio coração, abrindo as portas do perdão, de si mesmo em primeiro lugar e, progressivamente, lhe revela as chaves do Universo.

Todavia, desde muito cedo, nessa jornada, o Ser, nossa Consciência Divina, aumenta a pressão interna para: alterar a forma que cada um percebe a si mesmo e ao Universo; desacelerar; valorizar a paz interior; perceber que somos senhores do que pensamos e escravos do que falamos; aprendermos a meditar.

Essa pressão pode se tornar insustentável, se não vem acompanhada do esforço necessário, da disciplina, persistente e diária, para as práticas, especialmente de meditação e outras, capazes de intensificar o processo de relembrar Quem somos, de vivenciar e sentir as texturas e profundidade, do universo interior de cada um. Essas pérolas da alma fornecem o alimento que por um lado é revelador e um fim em si mesmo, justamente por responder a um fragmento das infinitas inquietudes que cada um carrega. Por outro, se converte no combustível indispensável para fortalecer as pernas e o espírito do buscador, a permanecer firme no caminho que sentiu e escolheu.

Não se trata de uma panaceia, de um milagre externo, cada um começa a assumir a responsabilidade pelo estado em que se encontra, com todos os ônus e bônus, bem como a vislumbrar os encantos e infinitas possibilidades desse caminho, chamado por muitos de “A Senda do Fio da Navalha”, por possuir uma linha extremamente fina/estreita, por onde o “iniciado” deve caminhar, sem margem a erros ou escorregadas, para nenhum dos lados.

Pois bem, a entressafra a que me referi se dá quando, intuitiva e progressivamente, as coisas do mundo perdem o valor, as rotinas, aquilo que é valorizado pelas pessoas, a manipulação, as fofocas, o poder pelo poder, o sexo pelo sexo, o dinheiro pelo dinheiro, como um fim em si mesmos, se tornam insatisfatórios. Neste processo, percebemos a aceleração desenfreada de nossa sociedade caótica, estimulada pelas pessoas que nos cercam e pela tecnologia, na direção do culto do medo e da culpa, com o objetivo de afastar a todos do momento presente.

Sim, me vi capaz de perceber a tudo isso, mas sem a disciplina suficiente que propiciaria alcançar as pérolas do Ser, que ocupariam com sobra o espaço antes ocupado por essas mesquinharias materiais, que já não satisfaziam.

A justificativa racional da mente, sempre pronta a lavar as mãos, como fez um imperador a mais de 2.000 anos é: não é fácil renunciar a todo um estilo de vida e dedicar tempo, esforços e disciplina para alcançar algo que teoricamente se sabe importante, mas do ponto de vista prático, não se faz ideia do que é. Isto porque, embora se racionalize muito, já se tenham escritos milhões de livros sobre as verdades espirituais, essas teorias, por si só, nada valem. Essas verdades devem ser vivenciadas e, uma vez experimentadas, não há palavras capazes de lhes expressar ou traduzir, porque o nosso intelectual é uma excelente ferramenta, mas limitada e não se presta a traduzir emoções, seja a intensidade de uma paixão adolescente ou o êxtase de um íntimo contato com Deus.

Nesse momento, após perceber que só os tolos confundem pirita com ouro, após escolher não garimpar mais a pirita e direcionar todos os esforços na conquista das virtudes do Espírito, verdadeiro ouro para qualquer buscador, o desalento surge ao não conseguir reunir energia, vontade e disciplina para seguir firme na direção da conquista de si mesmo, no caminho capaz de relembrar Homens e Mulheres que são senhores e senhoras  de suas mentes e corações, aptos a ocupar o lugar que lhes pertence por herança de nascimento.

Com esse desalento, surge a frustração e um imenso sentimento de vazio, que pode ser momentaneamente inebriado, mas nada no reino do ter é capaz de saciar.

Comigo não foi diferente, minha sorte foi ter conseguido manter o foco e priorizado os estudos e o trabalho. Ainda no nível médio, passei em um concurso público nacional que me assegurou as condições necessárias para cursar minha graduação em Direito e vivenciar a experiência de morar sozinho em um estado distante 3.000 km longe de minha família. Em seguida, passei na prova da OAB e renunciei a estabilidade que o concurso propiciava para alçar voos maiores, fiz uma especialização, estudei para concursos, fiz várias provas, fui aprovado no Mestrado da UFSC e, ao mesmo tempo, chamado em um concurso público que eu tinha feito, dessa vez com nível superior, a tão sonhada estabilidade financeira havia sido conquistada, mas o vazio existencial persistia.

Exatamente nesse momento, a misericórdia divina se faz presente e ouço o rugido de um leão, pela internet, a lembrar do brilho autêntico do ouro das virtudes da alma, a denunciar de forma clara os comerciantes do sagrado e os drogados que buscam se camuflar como padrinhos da Luz, a servir daime.

O primeiro contato que tive com o Padrinho Gideon dos Lakotas foi através de um vídeo no Youtube, onde denunciava o Cefluris e o drogado do Sebastião Mello, num vídeo em sintonia com o livro que escreveu e publicou para limpar a Ayahuasca da mácula das drogas: Santo Daime Revelado – Drogas, Fraudes e Mentiras, replicando reportagem transmitida em emissora nacional de TV, mostrando o próprio Sebastião, sendo autuado pela Polícia Federal, com 60 kg de maconha.

Comecei a perceber, ainda à distância, que estava diante de um ser humano diferenciado, pela forma ética e responsável com a qual sempre tratou as verdades ordinárias e espirituais, a começar pela transparência e seriedade com a qual bradava que drogar, com maconha e cocaína, homens, mulheres e crianças não é caso de liberdade espiritual e sim de polícia, defendendo a prisão de quem assim age.

Por mais que possa dar ênfase aos elementos objetivos desse primeiro contato com a pessoa e obra do Padrinho Gideon, o que realmente fez toda diferença não foi o que ele disse ou fez mas sim a energia irradiada por sua voz e atitude, a despertar uma sede e inquietude que motivou, imediatamente, a absorver o conteúdo escrito, em áudio e em vídeo, do site www.ceunossasenhoradaconceicao.com.br, do Centro Espírita Ascencionado Céu Nossa Senhora da Conceição (CNSC), bem como a devorar as pérolas espirituais disponibilizadas, com uma perspectiva até então nova para mim: 

  • que o Xamanismo é  90% de prática e apenas 10% de teoria; 
  • sobre a importância de identificar e se afastar de qualquer manifestação do medo e da culpa, cabrestos usados pelo sistema do ter para retirar o momento presente das massas e, com isso, as manipular; 
  • que filhos do Deus Pai já nascem Deuses Filhos; portanto, somos divinos, plenos, capazes e ilimitados; 

Dentre inúmeras verdades espirituais propagadas com uma autoridade, força e brilho que até então eu nunca tinha visto e, até hoje, não vi na mesma intensidade, ainda.

Padrinho Marcelo Oscar

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